Tudo não passa de nada,
como se o nada não fizesse parte do todo!
Deixando de frase sem nexo e desembarcando da nave mãe nos anéis de Saturno,
rodopio nos fragmentos do escuro no espaço matéria e adormeço
na espiritualidade das ondas rasas do romantismo vulgar,
que surge ao abrir a boca do pensamento,
derramando nas orelhas
os cabelos pretos que protegem do excessivo silêncio.